segunda-feira, 29 de março de 2010

MAU TEMPO

Cai o temporal sobre minha terra
Ventos, vendavais inferno parecer vindo do mar.
A terra tudo estragar!

Tudo a cair pelo temporal vento e mar estragar
Mar agitado, ninguém pode passar!

Vejo na minha terra o mar galgar e tudo levar
Naquela maravilha feita de graça.
Tristeza fazer dos estragos causados!

Mau tempo na minha terra foi triste de ver…

Barcos esquecidos juntos ao rossio
Servindo de mortalha á velhinha muralha!

Que saudade de então do velhinho refrão
Poeta declamador, aguarela de pintor.
De barcos doentes esquecidos ali!

Sopra ventos e temporais, seus destinos morrer
Junto ao casario paredes-meias com o rossio.
A força do mar fazer, contra a muralha bater!

Mau tempo na minha terra foi triste de ver…

Destruição, tudo aconteceu
A avenida D. Manuel I degradada ficou.
O pontão quebrou no Alfoz encalhou!

Março 2010

ALCOCHETE MINHA TERRA

Ò Alcochete, ó Alcochete
Ò Alcochete afinal,
Para mim és sem dúvida,
Das mais bela de Portugal.


Ò Alcochete, ó Alcochete
Vila branca ribeirinha,
Tens sol ainda,
A esconder-se á tardinha.


Tens fado, tens canção
Musica no coreto a tocar,
Tens forcados e salineiros,
Campinos e sua tradição.


Como é bom ver
Minha terra a crescer,
Parece uma criança,
Acabadinha de nascer.


Alcochete é nossa terra
Que anda nas bocas do mundo,
Mas ninguém parou para ver,
Criança linda a crescer.


Ò Alcochete ó Alcochete
Ò Alcochete afinal,
Para mim és sem dúvida,
Das mais belas de Portugal…

Agosto 2007

quinta-feira, 25 de março de 2010

GRITO DE LIBERDADE

Liberdade!
Gritou o povo saindo á rua.
Chegou a liberdade, a ditadura terminou!

Abril é liberdade!
Em cada canto um amigo, um camarada, um irmão.
Em cada lugar uma voz, um grito, um poema!

Chegou Abril, trouxe a liberdade.
Novo grito deste povo…

Vem cravos armas vestir, desta revolução flor fluir.
Soltem homens a mordaça, esta amarra que fala!

Da revolução os indigentes fugir…

Muitos outros também partiram e asilo pediram.
Das masmorras que fugiram!

Este povo se libertou das amarras que viviam,
Do regime nada ficou que este povo conquistou!

O povo que sofreu
Muita porrada levou,
Á morte condenado,
Para a guerra foi levado.

Veio a liberdade entre armas e cravos…

Entre abraços, beijos e alegria o povo saiu á rua.
Seus sonhos inverter Portugal deixava de sofrer!

Liberdade de Abril todo o mundo viu.
Povo meu que sorriu de esperança e fé!

Portugal, desde então, nada evoluiu.
Foram novos os indigentes a retorquir!

Este país de novo matar, á ruína levar.
Onde o grito de Abril o povo liberdade declamou!

Mas com os anos com estes indigentes se esfumou…

Fevereiro 2010

MAR DE LAMENTAÇÕES...

Entre sílabas e decassílabas
Tudo serve para escrever,
Palavras versos ser,
Rimas a condizer!

Juntas completam um poema
Unidos, elaborados, também rimados…

Entre rios de sentimentos
Onde as emoções,
Transbordam felicidades,
Em palavras de amor!

Juntas completam um poema
Unidos, elaborados, também rimados…

Entre gotas de água se diluem
No horizonte do Tejo,
Estas que caiem,
Outras que prevejo!

Juntas completam um poema
Unidos, elaborados, também rimados…

Como um tal poema
Que fervilha pensamentos,
De amor e momentos,
Entre mares de lamentações!

Juntas completam um poema
Unidos, elaborados, também rimados…

Fevereiro 2010

sábado, 20 de março de 2010

SEJAM BEM VINDOS

Caros munícipes de Alcochete


Foi com enorme alegria e satisfação que hoje chegou ás minhas mãos, um novo Jornal,

sitiado no concelho, falo do Alcaxete, com tiragem quinzenal.
Vindo assim de alguma forma colmatar a lacuna deixada pelo anterior Jornal de Alcochete que, por razões desconhecidas dos municípios locais encerrou a sua actividade sem explicações…
Alcaxete onde o seu Proprietário e Editor Mário Silva, tendo como Editor Editorial Vânia Rosário, tendo a sua sede de redacção na Rua Ruy de Sousa Vinagre.
Os princípios gerais deste Jornal Alcaxete são de informação e isenção nas matérias a serem de interesse relevante para o desenvolvimento do nosso concelho, onde a vertente taurina terá particularmente alguma atenção para além do desporto, politica, associativismo, cultura e empresarial do concelho.
Os responsáveis pelo novo jornal no concelho também apelam ás Entidades Oficiais, Indústria, Comercio local, também para a população em geral, que também haja uma forte adesão para todos podermos levar este projecto a bom porto no nosso concelho e á vida de todos os munícipes de Alcochete.

Da minha parte como leitor e morador desejo muito sucesso por muitos e muitos anos,
Também a todos os colaboradores e responsáveis as maiores felicidades nesta árdua tarefa de fazer jornalismo e informar de tudo que no concelho se possa passar.
Ao seu proprietário Mário Silva, que o projecto seja viável e repleto de êxito.

A todos o meu bem-haja

Ângelo Melo

sexta-feira, 19 de março de 2010

SOU QUEM SOU


Não sei se um dia

fui aquilo que procuraste.
Mas na vida sempre fui
tudo o que sou!

Nesta vida de procura
onde a paz, amor e alegria,
se procura com verdade,
ao passo de cada dia!

Nesta busca sem fim
desgostos e tristezas vivi,
nesta vida tão ruim,
teve alguém, amor por mim...

PAI DIZ AO FILHO - Poemas - Poemas e Cartas - Luso-Poemas

PAI DIZ AO FILHO - Poemas - Poemas e Cartas - Luso-Poemas

quinta-feira, 18 de março de 2010

SEM DONO

O mar não tem dono, é de todos nós.
Também o chão que pisamos, serve para todos!
Tal como o ar que respiramos.
É de todos, não sendo de ninguém!
As estradas servem para circular viaturas.
Também os passeios para peões em lazer!
O Vento fere nosso rosto, em dias de temporal.
Vêm e vão, não são de ninguém!
Sem dono existem…
A imprudência e incompreensão de alguns.
Julgam ser verdadeiros depositário de tudo…
Sem dono, vive nossa alma, na procura do seu dono!
Sem dono, sobrevive nosso coração, na ânsia de encontrar!
Talvez lá no fundo, mesmo no fundo, encontrar uma réstia de esperança.
Esse amor sem dono como o qualificar?

Sem dono, continua nossa dor, rumando em sofrimento.
Na procura de dono, para nosso amor…

Dezembro 2009

A CORTINA

Desce a cortina sobre o palco que o povo assistiu
Com tristeza em seus olhares presos todos viram,
Debaixo dos seus olhares a cortina cair.
Chegara a hora de espectáculo terminar
Final que ninguém queria que chega-se ao fim.
Povo de olhares encolhidos, entre lágrimas e sorrisos
Tinha chegado o fim.
Desceu a cortina sobre o palco, publico entristecido pelo final…
Momento solene de grande alegria.
Nada de consternação!
Muitos incrédulos então, sobre o palco a cortina viam cair,
A cortina se fechar, mais um espectáculo terminar!
Todos quanto assistiam não podiam imaginar, que por trás da cortina
Aos autores este dava que pensar.
Naquela história de amor teve também seu final, entre lágrimas povo ver
Aquele autor a morrer entre provas de amor sua vida oferecer.
Como Romeu, pela sua Julieta, este jazia ali…
No centro do palco seu corpo permaneceu, ninguém o tirou dali.
Sua vida acabou da forma como começara, seu final foi trágico,
Caindo, no chão morreu ali.
Para provar ao mundo o seu amor, pela jovem flor, seu corpo jaz ali
Em penúria de dor, que grande foi seu sofrimento de amor…
Como forte era sua paixão!
Por amor, em palco morreu, trágico foi seu destino,
Provando a todos que afinal o real amor existe nesta cortina abismal.
Seu corpo jaz no centro do palco, cai a cortina…
Anuncia triste final… Mas o espectáculo... Esse não pode parar…


Fevereiro 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

AQUI HÁ RATO (III)


No passado dia 26 de Fevereiro, a bancada da CDU consciente dos interesses da população que a elegeu, apresentou sob forma de moção, um texto de solidariedade com os trabalhadores da Administração Pública.
Trabalhadores estes que foram transformados pela má gestão deste governo de Sócrates como o bode expiatório, sofrendo duros golpes nos seus direitos laborais e na natureza do seu vinculo de nomeação, precarizando cada vez mais as relações laborais destes trabalhadores, destruindo a sua autonomia e independência dos trabalhadores na prestação das funções sociais do Estado.
Trabalhadores que se vêm confrontados com a criação de um novo sistema de avaliação de desempenho o tal (SIDAP). Que serve para abrir caminho ao mal-estar, discriminação, permissividade e á dependência dos dirigentes, impedindo os trabalhadores de carreiras justas, dignas, com progressão.
A moção versava sobre isso e também da participação massiva na manifestação de 5 de Fevereiro como a greve do dia 4 de Março.
Ora é de estranhar que as duas bancadas da oposição PS e PSD, tenham insurgido de tal forma a votaram contra sem qualquer discussão ou declamação de voto. Espanta-me tal atitude destes dirigentes que se dignam pela transparência e de bem-fazer politica, mas, e a imoralidade, e a ética?
Este voto contra ultrapassa em larga média a moção da CDU, este voto contra que se traduz, não contra a própria CDU, mas sim, contra os legítimos interesses e anseios dos trabalhadores desta autarquia e de todos os trabalhadores da Administração Pública que se quer eficaz ao serviço das populações.
Ora meus caros amigos da blogosfera, o que se passou de seguida foi incompreensível por parte da bancada do PS, talvez por desconhecerem a sua própria lei.
Digo a sua própria lei, isto é, foi o governo PS que aprovou a Lei 12-A de 27 de Fevereiro então a denominada (Lei de Vínculos, Carreiras e Renumerações), esta que, dá competências ao órgão executivo camarário para decidir sobre os montantes máximos de cada um dos encargos: recrutamentos, alterações de posições remuneratórios e atribuição de prémios de desempenho.
Ora ao contrário de muitas Câmaras PS e PSD, o executivo de Alcochete, optou por, no meu entender muito bem face aos vencimentos de miséria que este governo tem vindo cada vez mais a penalizar como aconteceu este ano, no congelamento dos mesmos.
O executivo de maioria CDU optou então de forma justa, contemplar os 122 trabalhadores da autarquia reconhecendo o seu esforço e dedicação, sendo estes os únicos que estavam em condições de serem abrangidos pela opção gestionária.
A bancada da CDU decidiu também apresentar uma moção, mas uma vez mais as bancadas do PS e PSD votaram contra, sem argumento algum!
Então, não foi o PS que originou esta opção gestionária de pessoal?
Ou estes senhores são como o vento, só sopram para onde querem?
Se isto é fazer politica! Pois o melhor é dedicarem-se á pesca!
Talvez assim os peixes fujam para não vos verem …
Ao mesmo tempo os deixarem a pregar sozinhos…
Por isso continuo atento, a estas atrocidades no meu concelho, onde alguns partidos fazem, dizem, mas… nada fazem para dignificarem a politica do concelho.
O PS está a provar do seu próprio veneno, será que são estes senhores credíveis?
Se na oposição são assim! Como seriam no poder?
Façam a vossa reflexão… Pois eu já fiz a minha….
Pois digo, volto a dizer, que com estes senhores! Muitos ratos vêm aí…

quinta-feira, 4 de março de 2010

MEU COZIDO Á PORTUGUESA

Chispe de porco, orelha levar
Enchidos e hortaliça,
Bucho e farinheira,
Este cozido não tem alheira.

Hortaliça á discrição
Cenoura e nabo entrar,
Batata também acompanhar,
Neste cozido feijão colocar.

Carne de porco uma delícia
Neste prato tradicional,
Deste cozido á portuguesa!

Para todos saborear
Este prato lembrar,
Este cozido a todos oferendar!

Março 2010

MAU TEMPO


Cai o temporal sobre minha terra
Ventos, vendavais inferno parecer vindo do mar.
A terra tudo estragar!

Tudo a cair pelo temporal vento e mar estragar
Mar agitado, ninguém pode passar!

Vejo na minha terra o mar galgar e tudo levar
Naquela maravilha feita de graça.
Tristeza fazer dos estragos causados!

Mau tempo na minha terra foi triste de ver…

Barcos esquecidos juntos ao rossio
Servindo de mortalha á velhinha muralha!

Que saudade de então do velhinho refrão
Poeta declamador, aguarela de pintor.
De barcos doentes esquecidos ali!

Sopra ventos e temporais, seus destinos morrer
Junto ao casario paredes-meias com o rossio.
A força do mar fazer, contra a muralha bater!

Mau tempo na minha terra foi triste de ver…

Destruição, tudo aconteceu
A avenida D. Manuel I degradada ficou.
O pontão quebrou no Alfoz encalhou!


Março 2010