sábado, 1 de maio de 2010

Quando eu morrer,
não haja alarme!
Não deitem nada,
a tapar-me:
-nem mortalha.

deixem-me recolher
á intimidade da minha carne,
como quem se acolhe a um pano de muralha
ou a uma nova morada,
tapada pela malha,
da jornada...

-E que uma lágrima me valha...!
Uma lágrima - e mais nada...

In:Rodrigo Emilio