Quando eu morrer,
não haja alarme!
Não deitem nada,
a tapar-me:
-nem mortalha.
deixem-me recolher
á intimidade da minha carne,
como quem se acolhe a um pano de muralha
ou a uma nova morada,
tapada pela malha,
da jornada...
-E que uma lágrima me valha...!
Uma lágrima - e mais nada...
In:Rodrigo Emilio
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