quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Filhos sem Lei 2º capitulo

Entretanto, no local onde se dera todos os acontecimentos.
Os poucos condutores que se encontravam no local, junto aos semáforos, estes presenciaram os acontecimentos sem que pudessem intervir, por um lado, devido á rapidez, por outro, pelo facto de não poderem socorrer divido aos assaltantes estarem munidos de armas.
Os três condutores, assistiram assim á rápida partida do veículo a alta velocidade de perder de vista, deixando a trás de si um rasto de desgraça e morte.
Enquanto um condutor que através do seu telemóvel chamava as autoridade, ligando para o 112, os outros iam em socorro da vítima, que ainda se encontrava viva, enquanto a hemorragia e perda de sangue era bastante abundante no local.
Os seus murmúrios eram secos e rocos, a sua alma parecia querer deixa-la, mas, a vontade de vencer a morte era enorme que os seus últimos pensamentos eram para o seu filhinho, fruto do amor da vida que tanto desejou.
-Ó meu Deus!
Saíam da sua boca ensanguentada:
-Ajudai o meu filhinho!
As suas preces, foram as últimas palavras, estas dedicadas ao seu filho, mesmo na hora da morte, colocou o bem-estar do seu filho em primeiro lugar.
Os serviços de emergência médica chegaram alguns minutos depois de receberem o aviso, ao mesmo tempo chegava também as autoridades locais para tomarem conta da ocorrência.
A estrada esteve interrompida durante duas horas, por questões burocráticas, a Polícia Judiciária esteve no local a recolher provas e vestígios no sentido de abrirem as investigações do rapto, assassinato e furto de automóvel.
Duas horas mais tarde, do colégio, a directora pegava no telefone e ligava para o banco onde trabalhava Abel, pai de Guilherme:
-Estou sim, é o senhor Abel?
-O próprio!
-Desculpe de ligar para o senhor.
Abel interrompendo a directora:
-Não tem mal algum, mas, disponha minha senhora.
-Sabe, já tentei contactar a sua esposa.

-Mas, como não consigo chegar á fala com ela,
resolvi ligar para o senhor.
-Então, mas, o que se passa? – O Guilherme ficou doente?
-Não sei senhor Abel!
-Era por isso mesmo que liguei para o senhor para saber se tinha ocorrido alguma anomalia no dia de hoje com o Guilherme.
-Porquê?
Perguntava Abel preocupado:
-A sua esposa hoje ainda não veio entregar o menino no infantário,

logo deduzi que estivesse doente.
-Como é habito a sua esposa telefonar quando ocorre algo diferente.
Fiquei preocupada, daí o meu telefonema.
-Agradeço muito a sua preocupação senhora directora. Vou ver o que aconteceu, depois informo-a. Obrigada.
O jovem gerente nem sabia o que a vida lhe reservava nos minutos seguintes.
Após várias tentativas de contactar a esposa, sem sucesso, o telefone tocava mas ninguém o podia atender lá do outro lado, num terreno baldio, os bandidos tinham-se desfeito do pequeno aparelho.

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