Entretanto, no local onde se dera todos os acontecimentos.
Os poucos condutores que se encontravam no local, junto aos semáforos, estes presenciaram os acontecimentos sem que pudessem intervir, por um lado, devido á rapidez, por outro, pelo facto de não poderem socorrer divido aos assaltantes estarem munidos de armas.
Os três condutores, assistiram assim á rápida partida do veículo a alta velocidade de perder de vista, deixando a trás de si um rasto de desgraça e morte.
Enquanto um condutor que através do seu telemóvel chamava as autoridade, ligando para o 112, os outros iam em socorro da vítima, que ainda se encontrava viva, enquanto a hemorragia e perda de sangue era bastante abundante no local.
Os seus murmúrios eram secos e rocos, a sua alma parecia querer deixa-la, mas, a vontade de vencer a morte era enorme que os seus últimos pensamentos eram para o seu filhinho, fruto do amor da vida que tanto desejou.
-Ó meu Deus!
Saíam da sua boca ensanguentada:
-Ajudai o meu filhinho!
As suas preces, foram as últimas palavras, estas dedicadas ao seu filho, mesmo na hora da morte, colocou o bem-estar do seu filho em primeiro lugar.
Os serviços de emergência médica chegaram alguns minutos depois de receberem o aviso, ao mesmo tempo chegava também as autoridades locais para tomarem conta da ocorrência.
A estrada esteve interrompida durante duas horas, por questões burocráticas, a Polícia Judiciária esteve no local a recolher provas e vestígios no sentido de abrirem as investigações do rapto, assassinato e furto de automóvel.
Duas horas mais tarde, do colégio, a directora pegava no telefone e ligava para o banco onde trabalhava Abel, pai de Guilherme:
-Estou sim, é o senhor Abel?
-O próprio!
-Desculpe de ligar para o senhor.
Abel interrompendo a directora:
-Não tem mal algum, mas, disponha minha senhora.
-Sabe, já tentei contactar a sua esposa.
-Mas, como não consigo chegar á fala com ela,
resolvi ligar para o senhor.
-Então, mas, o que se passa? – O Guilherme ficou doente?
-Não sei senhor Abel!
-Era por isso mesmo que liguei para o senhor para saber se tinha ocorrido alguma anomalia no dia de hoje com o Guilherme.
-Porquê?
Perguntava Abel preocupado:
-A sua esposa hoje ainda não veio entregar o menino no infantário,
logo deduzi que estivesse doente.
-Como é habito a sua esposa telefonar quando ocorre algo diferente.
Fiquei preocupada, daí o meu telefonema.
-Agradeço muito a sua preocupação senhora directora. Vou ver o que aconteceu, depois informo-a. Obrigada.
O jovem gerente nem sabia o que a vida lhe reservava nos minutos seguintes.
Após várias tentativas de contactar a esposa, sem sucesso, o telefone tocava mas ninguém o podia atender lá do outro lado, num terreno baldio, os bandidos tinham-se desfeito do pequeno aparelho.
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