quinta-feira, 18 de março de 2010

A CORTINA

Desce a cortina sobre o palco que o povo assistiu
Com tristeza em seus olhares presos todos viram,
Debaixo dos seus olhares a cortina cair.
Chegara a hora de espectáculo terminar
Final que ninguém queria que chega-se ao fim.
Povo de olhares encolhidos, entre lágrimas e sorrisos
Tinha chegado o fim.
Desceu a cortina sobre o palco, publico entristecido pelo final…
Momento solene de grande alegria.
Nada de consternação!
Muitos incrédulos então, sobre o palco a cortina viam cair,
A cortina se fechar, mais um espectáculo terminar!
Todos quanto assistiam não podiam imaginar, que por trás da cortina
Aos autores este dava que pensar.
Naquela história de amor teve também seu final, entre lágrimas povo ver
Aquele autor a morrer entre provas de amor sua vida oferecer.
Como Romeu, pela sua Julieta, este jazia ali…
No centro do palco seu corpo permaneceu, ninguém o tirou dali.
Sua vida acabou da forma como começara, seu final foi trágico,
Caindo, no chão morreu ali.
Para provar ao mundo o seu amor, pela jovem flor, seu corpo jaz ali
Em penúria de dor, que grande foi seu sofrimento de amor…
Como forte era sua paixão!
Por amor, em palco morreu, trágico foi seu destino,
Provando a todos que afinal o real amor existe nesta cortina abismal.
Seu corpo jaz no centro do palco, cai a cortina…
Anuncia triste final… Mas o espectáculo... Esse não pode parar…


Fevereiro 2010

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