sexta-feira, 5 de novembro de 2010

14º Capitulo


Num outro apartamento que chamavam de caserna, vivia o outro jovem que acompanhava o jovem atlético, mais baixo e menos envergadura física, mas mesmo assim não fugia muito dos padrões atléticos, muito por causa do regime físico que eram sujeitos nos colégios onde estudaram.
A amizade era tanta que, os dois tinham um pacto de irmãos de sangue, onde a troca dum bem de família que possuíssem.
O atletismo era as suas paixões, por várias vezes campeões escolares tanto a nível nacional como internacional de desporto escolar nos sectores individuais.
O mais alto, era a grande promessa nacional na velocidade, enquanto que, o mais baixo, tinha no meio fundo e fundo a sua grande especialidade com grandes êxitos alcançados já em provas internacionais.
A Universidade de Economia, tinha adquirido duas grandes aquisições para os próximos três anos, sendo que os campeonatos nacionais escolares para maiores de dezoito era uma realidade e a instituição poderia finalmente figurar nos lugares cimeiros da modalidade de atletismo.
Para além de serem excelentes alunos, eram também excelentes desportistas, o que fez com que, fossem muitos os que aderiram ao até ali desprezado desporto da Universidade. As jovens eram em maior número.
Beatriz e Dina, nunca tinham praticado desporto federado, mas as suas aptidões físicas eram muito boas para a modalidade, salto em altura, salto em comprimento e dardo eram as disciplinas que as encantavam, pelas que também resolveram seguir como experiência.
Os contactos que diariamente mantinham com os dois rapazes foi crescendo com o tempo, a amizade fazia com que os dois jovens deixassem invadir as suas privacidades.
Tanto as raparigas como os rapazes partilhavam algumas confidências das suas vidas passadas, algumas envoltas em grandes mistérios.
Após as aulas, numa bela tarde de Inverno, o treino na rua foi cancelado e redireccionado para a piscina Universitária, onde o treino de campo fora trocado pelo treino da água.
Dina despertou a atenção a um pormenor que o jovem mais alto trazia ao seu pescoço, um pequeno fio em ouro, metade de um coração com três diamantes que formavam um triângulo.
Aquele objecto que despertou a sua atenção, sem saber o porquê, mas que a deixara muito curiosa, realmente a tinha deixado muito intrigada, não pelo objecto em si, mas, pelo simples facto que já tinha visto em qualquer lado outra semelhança.
Aquele episódio ficou por ali, preso nos seus pensamentos.
As duas raparigas nunca foram capazes de arrancar da boca dos rapazes, onde estes moravam ou quem eram seus pais, quando o assunto vinha à conversa o jovem mais baixo questionava as jovens sobre técnicas de arremessar o dardo entre outras coisas sobre matérias da escola.
O Natal estava à porta, com ele vinha umas mini férias, os dois jovens tinham que voltar para o lar que sempre conheceram. Quando se despediram, as raparigas ficaram bastantes curiosas por uma viatura duma instituição social católica os vir buscar.

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