segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A CARTA 27-11-06 Melo

Querido pai Natal, escrevo-te esta minha carta, com muita paz e carinho, neste momento de ternura.
Peço-te a ti este ano, para não esqueceres-te de mim, como sempre tens-te esquecido!
Como acontece todos os anos, coloco no mesmo canto da minha velha chaminé o meu melhor sapatinho, na esperança de lá colocares um presente de Natal.
Todos os anos quando acordo pela manhã, desloco-me à minha velhinha lareira, na esperança de ser este o ano que tú, meu querido pai natal, tenhas lembrado do meu pedido.
Mas a alegria que acordop nesse manhã, dá lugar à desilusão e frustração, porque prendas não as vejo, brinquedos também não, maior ainda é a minha frustração quando encontro os outros meninos a brincar com lindos brinquedos pela rua.
Será, pai Natal, que tens medo de te sujares ao passar ela minha chaminé?
Ou será que me tenho comportado assim tão mal durante todos estes anos?
Será que os meus amigos, por serem ricos tem direito a ter brinquedos lindos, e eu, por ser pobre, não tenho direito a bricar com brinquedos novos e bonitos também, como os meus amigos lá da minha escola!!!
Por isso pai natal, escrevo-te esta carta com muito amor, paz e carinho, que a minha chegue junto de teu coração este ano, por favor na esperança cá ficarei, que seja este o meu natal, que encontre na minha chaminé então, o meu mais apatecido briquedo neste natal.
Assim me despeço ficando na expectativa que a partir deste dia todos os Natais para mim, sejam sempre mais felizes que nunca.
Deste teu amiguinho, por ser pobre, deseja ser feliz...

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