quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Filhos Sem Lei 8º Capitulo

Os criminosos estavam a ser procurados por todas as forças policiais do país, aeroportos, estações de caminho de ferro e transferes. Por mar, ar e terra a caça ao bandido era impiedosa, as fronteiras fechadas para que os raptores não conseguissem sair do território nacional com a criança, aumentando assim as probabilidades de esta ser resgatada com vida, ou em último caso o seu corpo aparecer. Os raptores nunca pediram nenhum resgate à família, nem mesmo um simples contacto, tudo tinha acontecido num ápice, mãe assassinada, carro roubado e a criança raptada, nunca chegara a ser encontrada. As forças policiais continuavam as suas investigações que, culminaria com o desmantelamento duma rede internacional, bem organizada de transporte de viaturas, que seguiam da Europa para vários países da África e Árabes. Sardinha e Pantera estavam entre os detidos, as forças policiais à muito que investigavam este grupo e os seus movimentos, este caso precipitou que se intensificassem as investigação, ou seja, originando que a captura dos seus envolvidos fossem rapidamente concluídas. Vários empresários do ramo automóvel, faziam a sua comercialização, onde mais duas empresas de transporte também envolvidas no esquema bastante lucrativo, uma oficina auto que transformava e alterava, números de chassis, motores, pinturas, para além de uma alta figura da direcção de viação que legalizava toda a documentação falsificada anteriormente por dois indivíduos altamente profissionais na arte de falsificação. O grupo roubava as viaturas, entregava-as num armazém que ficava por baixo de uma oficina, todo o espaço protegido contra qualquer barulho, funcionava nas traseiras de uma grande superfície comercial, aos olhos de todos sem ninguém dar por nada. Alguns eram adquiridos por grandes gangs, que operavam em território nacional em assaltos a bombas de gasolina e a caixas de multibanco, entre outros, eventualmente de origem criminosa, para extorsão, intimidação e muitos no uso diário de transporte de produtos de estupefacientes. Muitos destes crimes estavam envolvidos os criminosos que assassinaram a jovem juíza Sandra, esposa do gerente bancário Abel. Em vários locais do país e também em outros pontos da Europa, as forças policiais punham termo há organização e aos seus actos criminosos que culminaria com a detenção de mais de trezentas pessoas, onde as penas aplicadas rondavam dos cinco aos vinte e cinco anos. Pantera foi dos criminosos, que foi condenado com duas das penas, teria assim de cumprir vinte e cinco anos, uma em Portugal, outra em França, pelos crimes ocorridos também naquele país, sendo este o mentor da maioria dos caso, sendo também o autor. Sardinha foi condenado a dezassete anos afectivos de prisão num estabelecimento de alta segurança, onde se encontravam muitos dos que, com ele partilharam aventuras criminosas durante tantos, tantos anos seguidos.

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